quarta-feira, 11 de julho de 2007

O NOSSO HOMENAGEADO e a sua história

Segundo os dicionários, a expressão centenário aplica-se, entre outras acepções, ao transcurso de cem anos de dado evento, como o ciclo de uma vida, do nascimento à morte, então sobrevinda ao completar-se uma centúria. No caso presente, impõe-se lembrar o centenário de Luiz Edilson Pinheiro Landim (1907-1987), cujo passamento ocorreu aos 80 anos. A essa vida somam-se 20 anos de ausência, completando-se assim o prazo de um século. Estamos celebrando por dever moral e estima afetiva, a visão de 100 anos, não apenas do homem, mas também do seu tempo e lugar.
"O homem foi feito para lembrar e ser lembrado".
Somos inspiração deste aforismo, em que nos louvamos para, também, fazer-nos presentes nesta sublime homenagem em que nós, os Saraivas Landins, fazemos ao caule de nossas origens: Luiz Edilson Pinheiro Landim, que veio ao mundo há 100 anos passados.
Marco importante e decisivo para a preservação da memória desse patriarca, que trouxe à tona pessoas e momentos de uma família, para sentirmos o agradável sabor de tantos frutos já produzidos pela mesma árvore; semente do sangue de outro sangue, semente da vida de outra vida. Noutras palavras, temos raízes e por isso temos esperança calcada nas saudades, a qual repousa no silêncio da eternidade, com seu pó misturado ao chão em que pisamos, e também com a terra em que adubamos aquelas singelas flores das trepadeiras que nascem na cabeceira de sua tumba e emaranham no ar aquele perfume saudoso de cemitério.
Escrevo estas linhas, não à guisa de fazer história, apenas são registros de uma breve descrição da vida de meu pai Luiz Edilson Pinheiro Landim. É como se fosse um passeio ao túnel do passado, e nós desempenhássemos o papel de cicerone e, ao mesmo tempo, de visitante a procurar as ruínas imaginárias que o tempo levou, deixando apenas recordações, que colhemos e que ficam expressas nestas páginas.
Luiz Edilson Pinheiro Landim era o seu nome completo. Nascido aos 11 de julho de 1907, numa quinta-feira, às vinte horas da noite, quando a Igreja Católica Apostólica Romana celebrava a memória de São Pio I, em uma pequenina casa conhecida como "casa da farinha" que ficava defronte à casa-grande da Fazenda Feijão, esta última ainda existente e centenária, às margens tranqüilas e perfumosas do rio Capitão-mor, encravada nos sertões de Campos Belos, então distrito de Pacoti-CE, hoje pertencente ao município de Caridade-CE.
Lá viveram, com muita paz e na simplicidade, meus avós e meu pai, no embalo morno do vento do meio-dia e da brisa suave ao cair das tardes que deixaram um ninho de SAUDADES.
Foi batizado no domingo 25 de agosto de 1907, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Pendência, hoje do município de Pacoti, no Estado do Ceará, em cerimônia ministrada pelo Pe. Emilio Leite Alvares Cabral. O termo deste batismo encontra-se à fl. 69, do Livro nº 9, de Registros de Batizados da Paróquia de Pacoti, destacando-se a seguinte nota em grafia da época: "Aos vinte e cinco de Agosto de mil e novecentos e sete na Matriz o Revdmo. Pe. Emilio baptisou solemnemente o parvulo Luiz fl. de José Moreira Pinheiro Landim e de Eduviges de Lima Landim, nasceu á onze de julho desse mesmo anno. PP. Francisco Alfrêdo Pinheiro e Isabel de Lima Bezerra. E para constar mandei fazer este assento que assigno. Pe Antonio Tabosa Braga."
Neto, pelo lado paterno, de Francisco Rodrigues Pinheiro Landim (Pai Landim), natural da cidade de Solonópole, antigamente denominada de Cachoeira do Riacho do Sangue, e de sua esposa Josepha Dina Dantas Landim (Mãe Dina), natural da Fazenda Riachão da Lagoa Nova, hoje cidade de Capistrano, município do Ceará, e, pelo lado materno, de Temótheo Sabino Ferreira Lima e Petronilla Candida de Lima, ambos naturais de Pacoti, município localizado na região do Maciço de Baturité - Ceará.
Consagrou-se à Nossa Senhora do Carmo na quarta-feira 25 de dezembro do mesmo ano, na Capela de Nossa Senhora das Dores, na povoação de Campos Belos, pelo Pe. Emílio.
Dois anos depois de seu nascimento, o meu avô paterno José Moreira Pinheiro Landim, registrava meu pai no Cartório de Registro Civil de Pacoti-CE, perante o escrivão de registro Luiz Gomes Maciel da Silveira. Vejamos o seu registro:
"Aos quinze dias de maio de mil novecentos e nove, nesta vila de Pacoti, Comarca de Baturité, Estado do Ceará, compareceu em meu cartório o cidadão José Moreira Pinheiro Landim e, perante as testemunhas abaixo assinadas, declarou que no dia onze de julho de mil novecentos e sete, na Fazenda Feijão, da Povoação de Campos Belos, deste município, as vinte horas da noite, na casa de sua residência, sua mulher Eduviges de Lima Landim deu a luz a uma criança do sexo masculino que batizou-se com o nome de Luiz Edilson Pinheiro Landim, que dita criança é seu filho legítimo e de sua mulher, casados nesta Vila, de condições regulares, criadores, naturais deste Município onde são moradores. São avós paternos da criança Francisco Rodrigues Pinheiro Landim e Josepha Dina Dantas Landim e maternos Temótheo Sabino Ferreira Lima e Petronilla Candida de Lima. Do que para constar lavrei este termo que assino como declarante e as testemunhas. Eu, Luiz Gomes Maciel da Silveira, escrivão do registro civil o escrevi. - José Moreira Pinheiro Landim - João Dantas Pinheiro Landim - José Gomes Pimenta."
Fez sua primeira Eucaristia na terça-feira, 15 de dezembro de 1914, na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, em Pacoti - CE, onde também veio a se crismar no domingo 19 de setembro de 1915, pelo Frei José.
Sua iniciação nos estudos foi com a mestra Diva Leão, professora pública da então povoação de Campos Belos. Destinado, a princípio, à vocação religiosa, seguiu ainda muito jovem para Recife, onde ingressou, no sábado 1º de março de 1924, como aluno na Casa Provincial dos Irmãos Maristas de Apipucos, em Recife-PE. Em 5 de maio de 1926, entra no juvenato, ou seja, 1ª etapa de formação à vida religiosa, e em 13 de janeiro de 1927, também em Apipucos, tomou o hábito e o nome religioso de Lino Gabriel, e em 13 de janeiro de 1928, emitiu os primeiros votos.
De lá, em janeiro de 1929, segue para o afamado Instituto de Nossa Senhora de Nazareth, em Belém do Pará, vindo a fazer seus votos perpétuos em 16 de dezembro de 1932. Como religioso exerceu o Magistério no Colégio Marista Nossa Senhora de Nazaré, entre 4 de fevereiro de 1929 até sua saída em julho de 1935, lecionando as disciplinas Português e Geografia, revelando sempre ótimas qualidades morais que o tornaram, sobremodo, estimado por quantos o conheceram. Também, nesse afamado Instituto, meu pai veio a diplomar-se em Técnico de Contabilidade.
Não tinha, porém, firmeza em sua vocação religiosa, e deixando o Instituto Marista, em julho de 1935, retorna ao Ceará em meados de 1936 para, a convite de seu primo legítimo e vigário da Paróquia de Morada Nova, Pe. Aluísio Ferreira Lima, exercer as funções do magistério em um estabelecimento de ensino da rede municipal daquela cidade.
Corre o ano de 1937 e meu pai já está com 30 anos quando fixa residência na cidade de Canindé-CE, onde, a convite do Reitor do então Colégio Santo Antônio, dirigido pelos frades franciscanos, lecionou algumas disciplinas.
Naquele mesmo ano, veio a se engraçar pela minha mãe Tereza Cândida Saraiva Leão Sobrinha, a luz da nossa vida, natural de Quixeramobim-CE, onde nasceu em 10.10.10, pedindo-a em casamento no dia 17 de março ao seu futuro sogro (meu avô materno) José Bougival Saraiva Leão, o Leão, como lhe chamavam, o qual muito se contentou, pois na condição de viúvo de Thereza Cristina Saraiva Leão, e com uma saúde bastante comprometida, ainda tinha sob a sua tutela essa única filha solteira e, desse modo, não queria deixá-la desamparada. E ali se casaram no sábado primeiro de maio de 1937, às 5:00 horas da manhã na capela de Santo Antônio, no Convento dos frades franciscanos, sendo oficializado o ato religioso por Frei Celestino Knob, OFM, um grande amigo de seu sogro. Compareceram a essa cerimônia religiosa o Juiz de Direito, Dr. Manoel Sancho Campêlo, e sua consorte, Dona Tecla Cordeiro de Magalhães, acompanhados de suas filhas Antonieta Magalhães Campêlo Cruz e da religiosa Geraldina de Magalhães Campêlo (Irmã Germana), deixando de comparecer o meu avô Leão, em face do mesmo já se encontrar paraplégico, impossibilitando, assim, o seu deslocamento. Desta união conjugal nasceram oito filhos, dos quais dois são falecidos: Maria Helena e Luiz Evandro.
O Dr. Campêlo, como familiarmente conhecido, era casado em primeiras núpcias com Dona Amélia Castelo Branco Campêlo, falecida em 21 de janeiro de 1900, filha do Cel. João Pereira Castelo Branco e Dona Maria Oliveira Castelo Branco, residentes em Baturité-CE, sendo o Cel. João Pereira, primo em segundo grau do meu avô materno Bouvigal Leão.
Na sexta-feira 4 de junho do mesmo ano, oficializava o seu casamento civil contraído perante o Juiz de Direito, Dr. Otávio Facundo Bezerra, conforme às fls. 87v a 89 do Livro nº 7 do Registro de Casamento, lavrado pelo Bacharel Otávio Facundo Bezerra, Oficial do Registro Civil da Comarca de Canindé-CE, tendo como testemunhas os senhores Antônio Pires Barrocas e seu primo legítimo Manoel Róseo Landim, passando a minha mãe a assinar por Tereza Cândida Saraiva Landim.
Peço licença ao caro leitor para evocar a figura desse notável Juiz, Dr. Otávio Facundo, que tive a grata satisfação de conhecê-lo, durante a minha infância e parte de minha adolescência na cidade de Canindé-CE, berço de minha existência. Dr. Otávio foi por muito tempo Juiz cônscio de seus deveres e de conduta ilibada, merecendo sempre a confiança do povo de Canindé. Era casado com a poetisa e professora Dona Esther Magalhães Facundo. Ele veio a falecer na década de 60, após um passamento muito doloroso.
Depois de um curto período no exercício do magistério no Convento Santo Antônio de Canindé, o meu Pai foi nomeado Escrivão da Coletoria Estadual de Canindé, conforme título de nomeação datado de 15 de fevereiro de 1938.
Em 12 de julho de 1939, é novamente designado para responder pelas funções de Escrivão daquela Coletoria, conforme D.O.E Nº 1.736, de 31 de agosto de 1939.
Com a vacância do cargo de Coletor Estadual de Canindé-CE, deixado pelo meu avô paterno, José Bougival Saraiva Leão, ocorrido em 6 de julho de 1937, meu Pai foi nomeado como seu preposto, conforme ato de nomeação do senhor Mozart Catunda Gondim, Diretor Geral do Tesouro do Estado da Secretaria de Negócios da Fazenda, mediante o Ofício de Nº 481/38, datado de 13 de abril de 1938, e registrado naquela repartição sob o nº 3866/38, cargo esse que desempenhou até meados de 1940, quando, por ato do Secretário de Negócios da Fazenda, foi dispensado do cargo, conforme Ofício de Nº 108/40, datado de 23 de fevereiro de 1940, e registrado naquela repartição sob o nº 2293/40.
Durante o governo do Dr. Francisco Menezes Pimentel, Interventor Federal do Ceará, mais precisamente a 9 de março de 1945, é nomeado, em caráter efetivo, para exercer o cargo de Escrivão da Coletoria das Rendas Estaduais de Canindé.
No ano de 1950, meu Pai submeteu a um concurso público, para o cargo de Tesoureiro da Secretaria dos Negócios da Fazenda, regulado pela Portaria Nº 47, de 25 de maio de 1950, sendo classificado em segundo lugar, por haver logrado nota de aprovação, média de 82 pontos, conforme resultado publicado no Diário Oficial do Estado Nº 4.946, datado de 23 de setembro de 1950, mas que lamentavelmente, para sua absoluta surpresa, não assumiu esse cargo, em face de outro cidadão de iniciais A.B.C., assumir a sua vaga, sem se quer ter participado daquele certame, pelo que ficara prejudicado os seus direitos e a seriedade do referido concurso. MARACUTAIA. (D.O.E. de 11/06/1951).
Novamente, a 25 de agosto de 1955 e a 9 de agosto de 1962, é designado, em caráter interino, para responder pelo expediente daquela Coletoria. Foi nomeado ainda, em 24 de janeiro de 1964, conforme Portaria nº 48/64, expedida pelo então Secretário da Fazenda, para exercer as funções de escrivão supervisor daquela Exatoria.
Finalmente, a 4 de maio de 1964, pela Portaria nº 326/64, é escolhido para exercer as funções de chefe da Coletoria Estadual de Canindé.
Após 30 anos de serviços prestados a esse município, transfere residência com sua família para a capital cearense, onde veio a se aposentar, a 17 de agosto de 1972, no cargo de Inspetor Fazendário I, Nível N, da Secretaria da Fazenda do Estado do Ceará, por ato do governador Dr. César Cals de Oliveira Filho, conforme Ato publicado no D.O.E Nº 11.008, de 02 de fevereiro de 1973, Processo nº 5.567/66 do DAPEC.
Meu Pai também foi um dos sócios fundadores da Associação Cearense dos Jornalistas do Interior (Aceji), uma extensão da Associação Cearense de Imprensa (ACI), quando foi fundada em junho de 1963, por ocasião do II Congresso dos Jornalistas do Interior, realizado na cidade de Canindé, tendo como seu primeiro Presidente o jornalista e Promotor de Justiça aposentado José Gusmão Bastos.
Meu Pai não era um homem vulgar. Se não teve grandes estudos, se não frequentou os bancos de uma universidade, teve, para suprir essa falta (se foi, realmente, falta), a riqueza de seu talento, a pluralidade das suas leituras, bem escolhidas e bem assimiladas, a sua visão larga e profunda do meio em que viveu, da sociedade com que tratou, dos amigos que soube escolher, entre os que se destacavam, não pela riqueza ou pela ostentação, mas pela nobreza e pela dignidade de caráter.
Quer como profissional Técnico de Contabilidade, quer no desempenho do magistério, sempre se comportou, nas funções públicas e particulares que desempenhou, de forma a merecer a admiração de quantos tomaram conhecimento de sua ação, por sua honestidade, por sua competência, pelos critérios rígidos de equilíbrio e sensatez, que todos lhe reconheciam.
Alguma coisa, no entanto, forte e perene, tinha em comum: a mesma paixão e provado devotamento pelo sertão, dedicando-se inteiramente aos labores agrícolas em sua propriedade, Fazenda Feijão, santuário de recordações de seus antepassados, herdada em parte por herança de seus pais. Eu mesmo, quando morava na cidade de Canindé, durante a minha pré-adolescência, muitas vezes acompanhava meu pai na garupa de sua motocicleta Monark, modelo 1954, a esta secular propriedade, sempre aos domingos ao raiar do dia, quando lá me deliciava com cuscuz preparado em cuscuzeira de barro e bolinhos de milho assados na grelha do fogão a lenha, iguaria última que minha Tia Mundinha apelidava de chapéu de couro.
Essa cunhada de meu Pai, minha querida e inesquecível Tia Mundinha Landim, esposa de meu Tio paterno Francisco Eduardo Pinheiro Landim, eram proprietários da Casa Grande da Fazenda, também herdada por herança, e posteriormente vendida ao meu irmão Fernando Antônio Saraiva Landim. O tio Eduardo era o meu santo protetor de minhas traquinices, quando de minhas férias em seu lar. Hoje, ambos já falecidos. Tudo isso já vai tão longe e de repente fica tão próximo, tão presente está na minha memória.
Meu saudoso Pai veio a falecer numa segunda-feira do dia 15 de junho de 1987, em Fortaleza, sendo sepultado, no dia seguinte, no Jazigo 31, da Quadra 061, do Setor-E no Cemitério Parque da Paz, logo após a missa de corpo presente concelebrada pelos seus primos legítimos,
Monsenhor Francisco Abelardo Ferreira Lima e Padre José Haroldo Bezerra Coelho, com a presença de grande número de membros de nossa família e amigos. A Missa de sétimo dia foi concelebrada na Paróquia de São Gerardo de Majella, pelo seu primo legítimo, Monsenhor Francisco Abelardo Ferreira Lima, já falecido, e de saudosa memória, de cuja Paróquia era vigário, e pelo nosso primo materno, Padre Hugo Eduardo Furtado, SJ.
Nosso Pai primava pelo bom senso nos seus discernimentos. Nunca foi além do que os seus parcos recursos financeiros permitiam. Tinha verdadeira fobia em contrair dívidas e se afligia quando um filho mostrava-se um pouco ousado nos seus empreendimentos.
Criou-nos a todos com carinho, simplicidade e bom exemplo, mesclados de austeridade e respeito recíproco. Um simples olhar seu era suficiente para nos advertir de algo que estivéssemos fazendo e que não fosse de seu agrado. Sempre foi muito cuidadoso com os filhos e fazia questão de saber com quem e por onde andávamos. Nunca fomos além das vinte e duas horas nas festas em tempos de adolescente, porque ele não admitia que desrespeitássemos o horário.
Era católico convicto, seguindo os ditames da religião sem vacilar e fazia parte da Irmande do Carmo. Fazia questão, sempre no mês de maio de cada ano, antes de irmos dormir, praticar a recitação do terço em família, em louvor à Virgem Maria.
"A benção, papai", era a saudação natural que lhe fazíamos, mesmo já casados e lhe dados netos. Ele nos guia pelos exemplos indeléveis que nos legou em vida, os quais a poeira do tempo jamais apagará. Junto a Deus-Pai, ao lado de sua esposa e de seus filhos, Maria Helena e Luiz Evandro, ele acolhe espiritualmente a homenagem sincera de seus filhos, noras, netos e bisnetos em sua memória.


Francisco Gilson Saraiva Landim (Zezinho)
Sobral - Ceará - Ano de 2007

SEUS ASCENDENTES

José Moreira Pinheiro Landim (29.09.1879-01.10.1948) e Eduviges de Lima Landim (31.08.1879-31.05.1957), pais de Edilson Landim.


Francisco Rodrigues Pinheiro Landim - Pai Landim (17.01.1852-03.02.1923) e Josepha Dina Dantas Landim - Mãe Dina (01.06.1855-11.12.1938), avós paterno de Edilson Landim.

Maria Claudina Dantas de Lima (Mãezinha), falecida em 12.08.1918 c.c José Moreira Ferreira Lima, bisavó materna de Edilson Landim.

João Rodrigues Pinheiro Landim, era natural da cidade de Solonópole-CE, antigamente denominada Cachoeira do Riacho do Sangue, casado em primeiras núpcias com sua prima legítima Maria Cândida de Jesus Pinheiro ou Maria Cândida Rosa de Jesus Pinheiro, bisavô paterno de Edilson Landim.


Fotos do arquivo do autor

SEUS IRMÃOS

Da união conjugal de José Moreira Pinheiro Landim com Eduviges de Lima Landim, houve os seguintes filhos:

Maria das Dores Landim (Mariinha) - Falecida

José Osias Pinheiro Landim - falecido


(SEM FOTO)


Marial Alda de Lima Landim - falecida criança


Albertina de Lima Landim - falecida
Timotheo Pinheiro Landim - falecido
Maria Petronilla Landim Barbosa (Sinhá) - falacida


Francisco Eduardo Pinheiro Landim - falecido

Jairo Pinheiro Landim - falecido

Adonias Pinheiro Landim - falecido
Maria Ailce Landim - falecida
Maria Virgínia de Lima Landim - falecida
Maria Núbia de Lima Landim - falecida

A FAZENDA FEIJÃO - CAMPOS BELOS-CE






Vista da fazenda do Alto do Domingão - foto tirada em 14 de março de 1926




Há mais de 100 anos, de geração em geração, vem passando essa gleba de terra à família de meu bisavô paterno, Francisco Rodrigues Pinheiro Landim, (PAI LANDIM).
A referida fazenda pertencia ao casal Francisco Serafim de Assis e sua mulher Dona Antônia Cândida de Assis, e foi adquirida pelo meu bisavô no dia oito de outubro de 1890. Está encravada nos sertões do Distrito de Inhuporanga (ex Campos Belos), do município de Caridade-CE.
Hoje, pertence a maior parte dessa gleba aos herdeiros de meu Pai e a outra parte ao sucessor de meu avô paterno, o meu tio Adonias Pinheiro Landim, irmão de meu pai.
Foi nessa velha Fazenda que na noite do dia 11 de julho de 1907, numa casa de farinha, nascia o meu saudoso Pai, às margens tranqüilas e perfumosas do Rio Capitão-mor, onde lá viveram, com muita paz e simplicidade, os meus bisavós, avós e tios paternos, no embalo morno do vento do meio dia e da brisa suave ao cair das tardes, que deixaram um ninho de saudades.
A Casa de Farinha ficava localizada em frente ao casarão da Fazenda, apenas separada pela estrada carroçável que corta essa gleba que liga o Distrito de Inhuporanga (Campos Belos) ao município de Pentecoste. Na foto acima, se vê a identificação do casarão com o nº 1, o nº 2, o outro casarão construído pelo meu avô paterno, José Moreira, no ano de 1910, e o nº 3, a Casa de Farinha, onde morou o senhor Chicute (morador).





Casarão secular da Fazenda Feijão, foto tirada em 19 de junho de 1961



A Casa Grande da Fazenda Feijão era a morada principal de meus bisavós paternos, Francisco Rodrigues Pinheiro Landim e Josepha Dina Dantas Landim, que no período da estação das chuvas, vinham com seus filhos do seu Sítio Cebola, na Serra do Pacoti, para invernar em sua fazenda.
Com o falecimento de sua filha, Estephania Landim, ocorrido em 25 de novembro de 1906, falecida com apenas 20 anos, o meu bisavô ficou profundamente abalado, e com isso preferiu ficar o resto dos seus dias morando nessa fazenda.
Também a Casa Grande serviu de morada para um de seus filhos, o meu Tio avô Luiz Pinheiro Landim que era casado com sua sobrinha, irmã de meu pai, tia Maria das Dores Pinheiro Landim (Mariinha, para os Íntimos).
Nesse casarão secular, ainda morou os meus Tios paternos, Francisco Eduardo Pinheiro Landim e sua mulher Raimunda Pereira de Souza Landim (Mundinha), e Maria Petronilla Landim Barbosa (Sinhá) e seu esposo José Airton Barbosa.
Em maio de 1982, já pertencendo ao meu irmão Fernando, o mesmo procedeu a uma profunda reforma na casa, substituindo as colunas da varanda que eram de aroeiras, para pilares de tijolo, acrescentando mais quartos em seu interior e demolindo o local da tacaniça para acrescentar mais compartimentos.
Nesse casarão, eu vivi, dias de marcantes alegrias, semeadas com saudades, formando, assim, um diadema de lembranças eternas, tela onde se acha pintada com tintas fortes e mãos hábeis as figuras para mim intocáveis, dos meus Tios paternos, Eduardo e Mundinha, na beleza de suas vidas simples, no amor pela família, no cuidado demasiado pelos seus sobrinhos que eles tiveram a felicidade de conhecê-los e amá-los. Eu sorvi deste amor. Eu bebi o néctar embriagante das suas benquerenças. Eu testemunhei embalado pelo perfume do mata-pasto a personalidade sublime desse casal, nas minhas vivências em seu lar na Fazenda Feijão.
A Fazenda Feijão é um pedaço da minha alma. Relicário das minhas recordações, as mais lembradas.Saudades armazenadas no sacrário imaculado de uma lágrima sentida.



Vista da Casa Grande após a reforma em maio de 1982. Foto tirada em 17 de julho de 1982. No segundo plano da foto, da direita para a esquerda de quem observa estão: Gilson e seu filho Márcio montados a cavalo e, também, Gilson, seu filho Márcio e seu sobrinho Bougival Filho sobre o paredão do bueiro que corta a estrada.



Foto tirada em julho de 1984. No primeiro plano da foto vemos a casa que pertenceu ao meu Tio avô paterno Rubens Pinheiro Landim, posteriormente ao meu irmão Luís Evandro Saraiva Landim e, atualmente, ao autor destas linhas. No segundo plano da foto vemos, da esquerda para a direita, a casa de meu Pai que hoje pertence ao autor destas linhas e o açude grande.




Foto tirada em julho de 1982. Essa casa foi construída pelo meu avô paterno, José Moreira Pinheiro Landim, em 1910. Nela, ele morou por muito tempo. Também foi nessa casa que meu Pai passou a sua infância e parte de sua adolescência. Hoje é herança de meu tio Adonias Pinheiro Landim. Na foto vemos, em primeiro plano, o meu filho Márcio José com idade de 4 (quatro) anos e, no segundo plano, de costas, a minha esposa Sandra e logo adiante, de chapéu, o meu pai Edilson.


Extrato das Escrituras de Compra e Venda da Fazenda Feijão



Comprador: Francisco Rodrigues Pinheiro Landim
Vendedor: Francisco Serafim de Assis e sua mulher Da. Antonia Cândida de Assis.
Título: Escritura Pública de compra e venda
Valor: Quinhentos mil réis 500$000
Data da venda: oito de outubro de 1890.
Histórico: Terra e benfeitorias que possuem no lugar denominado Feijão, na Freguesia de Pentecoste, Comarca de Canindé.
Vendedor: Francisco Serafim de Assis, fazendeiro e morador no Sitio Mulunguzinho, distrito e freguesia da Vila de Pacoti, Comarca de Baturité, na casa de residência do mesmo, foi feita escritura pelo Escrivão de Paz Francisco Xavier da Costa Nunes, da venda da Fazenda Feijão a Francisco Rodrigues Pinheiro Landim, fazendeiro e residente no Sítio Cebola desta freguesia, pela quantia de quinhentos mil réis nos seguintes termos: Francisco Serafim de Assis possuidor de terras e benfeitorias no lugar denominado Feijão, na Freguesia de Pentecoste, Comarca de Canindé, havidas por compra de diversas pessoas, por esta forma: setenta braças de terras de Joaquim Pereira da Graça e sua mulher; duzentas braças a Domingos da Costa e sua mulher; e mais uma parte de terras de João Francisco Gomes e sua mulher; ficando essas três partes reduzidas a uma só posse de terras, a extremar do lado de cima subindo pelo riacho feijão, de um e outro lado, com Elias; e pelo lado de baixo descendo pelo mesmo riacho, de um lado com Francisco Sabino e do outro com Antônio Monteiro Gondim, tendo ditas terras meia légua de cada lado do riacho – e assim extremadas e possuídas, as mencionadas terras vendem como de fato vendida bem de hoje para sempre com todas as benfeitorias nelas existentes como sejam, terras de criar, casas, cercados, açudes e todos os mais acessórios que nela existir, ao comprador Francisco Rodrigues Pinheiro Landim pela quantia de quinhentos mil réis.
Testemunhas: Antônio Dantas Pinheiro e José Mizael Dantas de Lima que assinam com os vendedores e compradores.
Vila do Pacoti, 09 de outubro de 1890.
Francisco Xavier da Costa Nunes – Escrivão de Paz
Livro 6, fls. 69 e 70.


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Fazenda Velha do Feijão, ribeira do Rio Canindé, e desta terra vendem duzentas braças pelo preço e quantia de cinqüenta mil réis 50$000 que recebemos do Sr. Francisco Serafim de Assis, que poderá apossar-se desde já destas duzentas braças de terra como suas ficarão sendo de hoje para sempre e para ele passaremos a presente que nós assinamos com as testemunhas abaixo assinadas.
Rio Formoso, 06 de fevereiro de 1852
Domingos da Costa Silva
Testemunha: José Roberto Gomes




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Comprador: Joaquim Pereira da Graça
Forma: setenta braças de terras sitas no feijão
Valor: cento e cinqüenta mil réis 150$000
Rio Formoso, 13 de agosto de 1859
Vendedor: Domingos da Costa Silva


Testemunhas: Guilherme José Correia e Domingos da Costa Brasil.




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Comprador: Francisco Serafim de Assis
Forma: setenta braças de terras no Riacho Feijão
Valor: cento e noventa e cinco mil réis 195$000
Boa Esperança, 12 de janeiro de 1866
Vendedor: Joaquim Pereira da GraçaTestemunhas: Manuel Luiz de Vasconcelos e Claudiano Salvino Leal.




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Comprador: Francisco Serafim de Assis
Forma: Uma parte de terras no lugar Feijão
Valor: duzentos mil réis 200$000
Vendedor: João Francisco Gomes, morador na Vila de Canindé.
Em 07 de dezembro de 1863.




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IGREJA MATRIZ DE PACOTI - CE


As primeiras manifestações de apoio eclesial, além da construção da primitiva capela, têm como precedente a criação da freguesia, em 15 de dezembro de 1885, da qual consta como padroeira Nossa Senhora da Conceição. Os atos inaugurais, canonicamente autorizados, datam de 29 de maio de 1886. Consta como seu primeiro pároco, o padre Constantino Gomes de Matos, nomeado por Ato Provincial de 1º de junho de 1886 e empossado a 13 do mesmo mês e ano.
Construída em 1880, é uma das mais antigas edificações do município. A arquitetura possuía características coloniais, antes de ter sofrido algumas reformas, durante a gestão do Padre Erfo.
Foi nesse templo vistoso que meu Pai, Luiz Edilson Pinheiro Landim, recebeu o batismo das mãos do Pe. Emílio, no domingo 25 de agosto de 1907. Também nesse local fez a sua Primeira Eucaristia na terça-feira 15 de dezembro de 1914, e recebeu sua crisma no domingo 19 de setembro de 1915, das mãos do Frei José.


Altar-mor

CAPELA DE CAMPOS BELOS - CE


Capela de Nossa Senhora das Dores do Distrito de Campos Belos, ligada à Paróquia de Santo Antônio do município de Caridade - CE. Nesse Templo cristão meu Pai foi consagrado à Nossa Senhora das Dores, numa quarta-feira do dia 25 de dezembro de 1907, pelo Padre Emilio Leite Alvares Cabral. Também nesse templo, meu pai, em sua adolescência, participou de algumas celebrações da Santa Missa. Essa foto foi tirada em setembro de 1946, durante os festejos da padroeira.




Capela de Nossa Senhora das Dores, construida em 1901, na povoação de Campos Belos, designação
antiga do Distrito de Inhuporanga do município de Caridade-CE.
Diante do Cruzeiro, ajoelhado no chão batido, vemos o nosso primo Monsenhor Francisco Abelardo Ferreira Lima, já falecido, de saudosa memória.


Na década de 90, a Capela de Nossa Senhora das Dores passou por uma reforma, tanto em seu altar-mor, como a afixação de grades de ferro ao redor do adro principal.



Vista do altar-mor da Capela de Nossa Senhora das Dores, após sua reforma.


Em julho de 2007 o seu altar-mor passa por uma nova reforma






Andor de Nossa Senhora das Dores, momento da procissão em sua memória, ocorrida no sábado 8 de setembro de 2007, por ocasião da Festa de Nossa Senhora das Dores, padroeira de Campos Belos.




Bonita ornamentação do andor de Nossa Senhora das Dores, que no período de 6 a 15 de setembro de 2007, caminhou por algumas ruas de Campos Belos, onde é padroeira desse distrito.

Recente reforma (agosto/2008) do altar-mor da Capela e pintura interna. Essa foto foi tirada no sábado 06 de setembro de 2008, por ocasião do primeiro dia do novenário de Nossa Senhora das Dores.

CONVENTO DE SANTO ANTÔNIO-CANINDÉ-CE

Convento de Santo Antônio, fundado em 4 de outubro de 1898 por Dom Joaquim José Vieira, Bispo do Ceará, tendo como seus primeiros administradores os frades capuchinhos e atualmente pelos frades da Ordem dos Franciscanos Menores. Situado na Praça Frei Aurélio, em Canindé-CE, é uma notável obra arquitetônica. No interior desse Convento, logo na entrada à esquerda, encontra-se a Capela de Santo Antônio, local onde meus pais se casaram em 1º de maio de 1937, sendo oficializado o ato religioso por Frei Celestino Knob (OFM).

DESCENDÊNCIA - FILHOS


Da união conjugal de meu pai, Luiz Edilson Pinheiro Landim, com minha mãe, Tereza Cândida Saraiva Landim, nasceram 8 (oito) filhos, sendo 5 (cinco) homens e 3 (três) mulheres, dos quais dois já falecidos. Os ramos floraram e brotaram 12 netos e 16 bisnetos, num total de 36 descendentes consangüíneos que, no ano do centenário do seu nascimento, evocam a sua memória.

SEUS FILHOS, a saber:


F1. José Bougival Saraiva Landim, nascido em Canindé-CE, à rua Cel. João Pinto Damasceno, na segunda-feira 21 de março de 1938, dia em que a Igreja Católica Apostólica Romana celebrava a memória de São Bento. Foi batizado na Basílica Menor de São Francisco das Chagas de Canindé, servindo de padrinhos os Tios maternos Miguel Fenelon Câmara e Thereza Heloísa Saraiva Leão Câmara. No crisma teve por padrinho o seu parente Monsenhor Geminiano Bezerra de Menezes (Pe. Nini). Aos 19 de março de 1947, na paróquia e Basílica do mesmo nome, realizou a sua Primeira Comunhão. Casado com Cléa Martins Landim, em solteira Lopes Martins, nascida em São Luís do Curu-CE, na terça-feira 18 de junho de 1936, filha de João Batista Martins e Firmiana Sales Martins.A cerimônia de seu casamento religioso se deu em 8 de dezembro de 1961, na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Carmo, em Fortaleza-CE. Pais de três filhos. Veio a falecer em 3 de setembro de 2023.


F2. Luís Evandro Saraiva Landim, nascido em Canindé-CE, à rua Cel. João Pinto Damasceno, no sábado 29 de abril de 1939, dia em que a Igreja Católica Apostólica Romana celebrava a memória de São Pedro Mártir. Foi batizado na Basílica Menor de São Francisco das Chagas de Canindé, servindo de padrinhos de batismo, Dr. Manuel Antônio de Andrade Furtado e sua esposa Maria Dilara de Andrade Furtado. No crisma teve por padrinho o seu primo Pe. Aluísio Ferreira Lima. Aos 19 de março de 1947, na paróquia e Basílica do mesmo nome, realizou a sua Primeira Comunhão. Contraiu núpcias com Anistela Barbosa Landim, em solteira Barbosa Cruz, nascida em Pacoti-CE, na quarta-feira 5 de janeiro de 1938, filha de Aniceto Barbosa Cruz e Maria Stela Barbosa Cruz, de cujo consórcio não houve filhos, mas admitiu uma jovem como filha adotiva. A cerimônia de seu casamento religioso se deu em 7 de dezembro de 1963, na Igreja Matriz do Patrocínio, em Fortaleza-CE.Veio a falecer esse meu irmão, após um passamento muito doloroso, em 21 de junho de 2006, dia de São Luiz Gonzaga, em Fortaleza-CE, onde há anos residia. Reverenciamos a memória desse herói e que Deus Pai o tenha em sua Glória!

F3. Eneida Maria Saraiva Landim, nasceu em Canindé-CE, na Praça da Basílica, próximo ao antigo prédio da Prefeitura, às 12h25 da quarta-feira 13 de novembro de 1940, dia em que a Igreja Católica Apostólica Romana celebrava a memória de São Diogo. Foi batizada na Basílica Menor de São Francisco das Chagas de Canindé, e serviram de padrinhos, Ismael de Andrade Pordeus e sua esposa Augediva Maria Jucá Pordeus. No crisma teve por madrinha sua Tia paterna Maria Petronilla Landim Barbosa (Tia Sinhá). Aos 30 de agosto de 1948, na paróquia e Basílica do mesmo nome, realizou a sua Primeira Comunhão. Solteira. Veio a falecer em 13 de abril de 2023.

F4. Maria Helena Saraiva Landim, nasceu em Canindé-CE, na Praça da Basílica, próximo ao antigo prédio da Prefeitura, às 10h45 da quarta-feira 23 de junho de 1943, dia em que a Igreja Católica Apostólica Romana celebrava a memória de São Félix. Foi batizada na Basílica Menor de São Francisco das Chagas de Canindé. Foram seus padrinhos, seus primos legítimos, Dr. João Batista Saraiva Leão e sua esposa Fausta Bezerra Saraiva Leão. Veio a falecer às 17 horas do dia 20 de novembro de 1943, com cinco meses de idade, em conseqüência de enterite.

F5. Carlos Edilson Saraiva Landim, nascido em Canindé-CE, na Praça da Basílica, próximo ao antigo prédio da Prefeitura, no domingo 14 de janeiro de 1945, dia em que a Igreja Católica Apostólica Romana celebrava a memória de São Hilário. Foi batizado na Basílica Menor de São Francisco das Chagas de Canindé, sendo seus padrinhos, José Otoni Magalhães e sua Tia paterna Maria Albertina Landim. No crisma teve por padrinho o Pe. José Teógenes Gondim. Fez sua primeira Eucaristia na Basílica Menor de São Francisco das Chagas, em 30 de agosto de 1953. Casado com Maria de Fátima Cavalcante Landim, em solteira Ribeiro Cavalcante, nascida em Crateús-CE, na terça-feira 15 de outubro de 1946, filha de Antônio Melo Cavalcante e de Izabel Ribeiro Cavalcante, de quem hove cinco filhos. A cerimônia de seu casamento religioso se deu em 10 de janeiro de 1965, na Capela do Convento de Santo Antônio, em Canindé-CE. Veio a falecer em 17 de abril de 2023.


F6. Fernando Antônio Saraiva Landim,
nascido em Canindé-CE, na Praça da Basílica, próximo ao antigo prédio da Prefeitura, no sábado 15 de junho de 1946, dia em que a Igreja Católica Apostólica Romana celebrava a memória de São Vitor. Foi batizado na Basílica Menor de São Francisco das Chagas de Canindé, sendo seus padrinhos os tios paternos Luiz Pinheiro Landim e Maria das Dores Pinheiro Landim (Tia Mariinha). No crisma teve por padrinho o Pe. Evaristo. Fez sua primeira Eucaristia na Basílica Menor de São Francisco das Chagas, em 30 de agosto de 1953. Em 11 de julho de 1978, perante o Juiz de Direito, Jáder Nogueira Santana, contraiu matrimônio com sua prima legítima Maria Consuelo Landim, nascida no domingo 23 de julho de 1950, em Pacoti-CE, filha do seu Tio paterno Adonias Pinheiro Landim e Maria Ivone de Lima Landim. O Casal tem uma filha. Veio a falecer em 31 de agosto de 2020.


F7. Francisco Gilson Saraiva Landim, nascido em Canindé-CE, na Praça da Basílica nº 13, local onde hoje é a extensão da Casa dos Milagres ou Casa dos Ex-Votos, na quarta-feira 9 de julho de 1952, dia em que a Igreja Católica Apostólica Romana celebrava a memória de N. Sra. Rainha da Paz. Foi batizado na Basílica Menor de São Francisco das Chagas de Canindé, aos 16 de julho do mesmo ano, pelo Reverendíssimo Frei Libório,OFM, servindo de padrinhos os Tios maternos Aluísio Saraiva Leão e Leocádia Carvalho Saraiva Leão. No crisma teve por padrinho o primo legítimo Dom Miguel Fenelon Câmara Filho, Arcebispo Emérito de Teresina-PI. Aos quatro de setembro de 1960, na Santa Missa presidida por Frei Osvaldo Linn (OFM), na paróquia e Basílica do mesmo nome, realizou a sua primeira Eucaristia. Contraiu núpcias com Sandra Alice Vieira Landim, em solteira Sussuarana Vieira, filha legítima de Luiz Gonzaga de Girão Vieira e de Cleonice Sussuarana Vieira. A cerimônia de seu casamento religioso se deu em 15 de abril de 1977, tendo como celebrante o Monsenhor Francisco Abelardo Ferreira Lima, vigário da paróquia de São Gerardo de Majella, em Fortaleza-CE. Pais de dois filhos.


F8. Maria Zeneida Saraiva Landim, nascida em Canindé-CE, na Praça da Basílica nº 13, local onde hoje é a extensão da Casa dos Milagres ou Casa dos Ex-Votos, na sexta-feira 25 de setembro de 1953, dia em que a Igreja Católica Apostólica Romana celebrava a memória de São Firmino. Foi batizada na Basílica Menor de São Francisco das Chagas de Canindé, aos 30 de setembro do mesmo ano, pelo Reverendíssimo Frei Diogo Hauptmann,OFM, servindo de padrinhos os Tios maternos João Antônio Saraiva Leão e Maria Amélia Costa Saraiva Leão. No crisma teve por madrinha a prima Haisse Benício Neto. Aos quatro de setembro de 1960, na Santa Missa presidida por Frei Osvaldo Linn (OFM), na paróquia e Basílica do mesmo nome, realizou a sua primeira Eucaristia. Solteira.

DESCENDÊNCIA - NETOS


N1. Thereza Zilla Martins Landim, nascida em 9 de setembro de 1962, em Fortaleza - CE, filha de José Bougival Saraiva Landim e de Cléa Martins Landim. Aos 8 de dezembro de 1971, na Igreja Matriz de São Gerardo, fez a sua Primeira Eucaristia, e, na paróquia e igreja do mesmo nome, em Fortaleza-CE, realizou, em 31 de dezembro de 1991, seu casamento religioso com Rogério da Costa Rodrigues, filho de Durval J. Rodrigues Filho e de Lílian da Costa Rodrigues, passando a assinar como, Thereza Zilla Martins Landim Rodrigues. O casal tem dois filhos.








N2. Martha Vânia Martins Landim, nascida em 17 de julho de 1964, em Fortaleza - CE, filha de José Bougival Saraiva Landim e de Cléa Martins Landim. Fez sua Primeira Comunhão no dia 8 de dezembro de 1971, na Igreja Matriz de São Gerardo, em Fortaleza-CE, e, aos 8 de dezembro de 1984, na paróquia e igreja do mesmo nome, casou-se em primeiras núpcias com Lenine Sousa Abreu (falecido), filho de Luiz Gonzaga Abreu e de Maria Socorro Abreu, passando a assinar como, Martha Vânia Martins Landim Abreu. O casal teve dois filhos. Casou-se em segundas núpcias em 3 de setembro de 1998, na Igreja de Cristo Rei, em Fortaleza - CE, com Ricardo de Almeida Porto, filho de Amauri da Silva Porto e de Dona Joemi de Almeida Porto, passando a assinar como, Martha Vânia Martins Landim Porto. Pais de um filho.





N3. Silvana Carla Ribeiro Landim, nascida em 15 de novembro de 1965, em Crateús-CE, filha de Carlos Edílson Saraiva Landim e de Maria de Fátima Cavalcante Landim. Casou-se aos 2 de maio de 1987, na Casa dos Milagres ou Casa dos Ex-Votos, prédio que fica ao lado da Basílica Menor de São Frandisco das Chagas, em Canindé-CE, com Linderval de Moura Sousa, passando assinar como, Silvana Carla Landim Sousa. O casal tem dois filhos.






N4. Charles Edílson Ribeiro Landim, nascido em 1º de outubro de 1966, em Crateús-CE, filho de Carlos Edílson Saraiva Landim e de Maria de Fátima Cavalcante Landim. Casou-se em 23 de fevereiro de 1988, em Canindé-CE, com Maria José da Costa Landim. em solteira, Varela Costa, filha de João Varela Costa e Maria do Socorro Costa. O casal tem dois filhos.










N5. Sillane Kátia Ribeiro Landim, nascida em 8 de maio de 1968, em Crateús-CE, filha de Carlos Edílson Saraiva Landim e de Maria de Fátima Cavalcante Landim. Casou-se no religioso em 24 de dezembro de 1988, na Igreja de Nossa Senhora das Dores, em Canindé-CE, com José Welder Alves Nunes, passando a assinar como, Sillane Kátia Landim Nunes. O casal tem três filhos.







N6. Clayton Antônio Cavalcante Landim, nascido em 5 de maio de 1969, em Crateús-CE, filho de Carlos Edílson Saraiva Landim e de Maria de Fátima Cavalcante Landim. Solteiro.






N7. Maria Lucimar Barbosa Landim, nascida em 27 de agosto de 1969, em Fortaleza-CE, filha adotiva de Luís Evandro Saraiva Landim e de Anistela Barbosa Landim. Casou-se com Téde Cunha, passando a assinar como, Maria Lucimar Landim Cunha. O casal tem uma filha.



N8. José Bougival Martins Landim Filho, nascido em 26 de março de 1972, em Fortaleza - CE, filho de José Bougival Saraiva Landim e de Cléa Martins Landim, casou-se em 14 de fevereiro de 1998 com Vladna Almeida Paulino Landim, em solteira, Almeida Paulino, filha de Lairton Paulino e de Vera Lúcia Bráz Almeida. O casal tem dois filhos.








N9. Márcio José Vieira Landim, nascido em 16 de março de 1978, no Hospital Cura D’ars, em Fortaleza-CE, filho de Francisco Gilson Saraiva Landim e de Sandra Alice Vieira Landim. Foi batizado na Igreja Matriz de São Gerardo, em Fortaleza-CE, aos 15 de abril de 1978, sendo padrinhos Guilherme Fernandes Bluhm e sua esposa Maria do Carmo Parente Bluhm. Aos 30 de outubro de 1988, na Santa Missa presidida pelo Padre João Mendes Lira, no Santuário de São Francisco de Assis, em Sobral-CE, fez a sua Primeira Eucaristia. Foi crismado no dia 24 de outubro de 1993, na Catedral (Sé) de Sobral-CE, pelo bispo diocesano Dom Walfrido Teixeira Vieira, tendo por padrinho o seu tio materno Raimundo Guilherme Sussuarana Vieira. Casou-se aos 28 de novembro de 2003, na Igreja do Rosário, em Sobral-CE, com Evilânia Albuquerque Landim, em solteira, Marques Albuquerque, filha de Francisco Valdir Albuquerque e de Francisca das Chagas Marques Albuquerque, tendo como celebrante o frade capuchinho Frei José Maria Castelo Branco de Lima. O casal tem uma filha.




N10. Fernanda Landim, nascida em 5 de fevereiro de 1979, em Fortaleza-CE, filha de Fernando Antônio Saraiva Landim e de Maria Consuelo Landim. Solteira.





N11. Sirlianne Cavalcante Landim, nascida em 14 de julho de 1979, em Canindé-CE, filha de Carlos Edílson Saraiva Landim e de Maria de Fátima Cavalcante Landim. Solteira.







N12. Aline Vieira Landim, nascida em 20 de agosto de 1979, no Hospital Cura D’ars, em Fortaleza-CE, filho de Francisco Gilson Saraiva Landim e de Sandra Alice Vieira Landim. Foi batizada na Igreja Matriz de São Gerardo, em Fortaleza-CE, aos 7 de outubro de 1979, sendo padrinhos Elino Alves de Moraes e de sua esposa Ademísia Vieira de Moraes. Aos 29 de outubro de 1989, na Santa Missa presidida pelo Padre João Mendes Lira, na quadra do Colégio Sant’Ana, em Sobral-CE, fez a sua Primeira Eucaristia. Foi crismada no dia 24 de outubro de 1993, na Catedral (Sé) de Sobral-CE, pelo bispo diocesano Dom Walfrido Teixeira Vieira, tendo por madrinha a sua tia materna Silvia Adriane Sussuarana Vieira. Solteira.